4 castanhas por mês reduzem o colesterol ruim e aumentam o colesterol bom

Você sabia que o consumo de meia castanha do Brasil (também chamada castanha do Pará) ao dia pode melhorar seu perfil lipídico, reduzindo o colesterol plasmático? Mas precisa ser todo dia? Não, um estudo brasileiro (Colpo et al., 2013) mostrou que o consumo de 4 castanhas de uma única vez (no lanche por exemplo) tem o mesmo efeito. E este é mantido por 30 dias! Um dos responsáveis por este efeito parece ser o selênio, mineral que atua em enzimas importantes para a neutralização de radicais livres. 

Outro estudo brasileiro publicado este ano também mostrou que o consumo de 1 castanha do Brasil por 3 meses contribuiu para o aumento das enzimas glutationas, aumento das enzimas destoxificantes tipo nrf2 e redução da inflamação em pacientes submetidos a hemodiálise (Cardozo, Stockler-Pinto e Mafra, 2016).

E o consumo maior? Teria melhor efeito? Provavelmente não, pois a castanha é muito rica em selênio. Na verdade, uma única castanha já fornece 70 a 90 mcg de selênio (podendo chegar a 200mcg), excedendo a quantidade recomendada para pessoas acima de 14 anos de idade (55 mcg/dia).

O excesso de selênio pode causar diarreia, fadiga, perda de cabelo, dores articulares, descoloração das unhas, nauseas (MacFarquhar et al., 2010) e até danos hepáticos (Aldosary et al., 2012).

Vegetarianos também podem ter colesterol alto

Apesar das dietas a base de plantas serem mais ricas em fibras, antioxidantes e pobres em colesterol, vegetarianos podem também ter colesterol alto. Um dos motivos é a disbiose intestinal. Quando bactérias ruins proliferam-se, aumentam a produção de endotoxinas. Ao serem absorvidas pelo intestino, chegam ao fígado, desregulando-o. Neste momento o fígado passa a produzir mais colesterol.

Muitos vegetarianos possuem uma dieta excessivamente industrializada. Não comem carne, mas comem substitutos industrializados, ricos em corantes, conservantes, açúcar ou gordura de qualidade duvidosa. Muitos medicamentos, como anticoncepcionais, antidepressivos, antiinflamatórios prejudicam o intestino. Fora isso, a ansiedade e o estresse excessivo também estão entre as causas de disbiose. A saúde depende de cuidados globais, de corpo e mente. Além de cuidar da dieta adote práticas integrativas como yoga e meditação.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/