Banhos de sol ajudam a restaurar danos no sistema cardiovascular

Estudo publicado por cientistas da Universidade de Ohio mostrou que a vitamina D3, naturalmente fabricada pelo corpo quando a pele é exposta ao sol, é muito importante para a saúde cardíaca.

Muitos pacientes que sofrem ataque cardíaco tem uma deficiência de D3. Isso não significa que a deficiência tenha causado o ataque cardíaco. Por outro lado, nanosensores usados na pesquisa verificaram que a vitamina D3 pode ser benéfica, especialmente para a função e restauração do sistema cardiovascular.

Os nanosensores são cerca de 1000 vezes menores em diâmetro do que um fio de cabelo humano e foram inseridos em células endoteliais para rastrear os impactos da vitamina D3 nos vasos sanguíneos. Uma descoberta importante desses estudos é que a vitamina D3 é um poderoso estimulador de óxido nítrico (NO), uma molécula de sinalização importante na regulação do fluxo sanguíneo e na prevenção da formação de coágulos.

A vitamina D3 também reduziu significativamente o nível de estresse oxidativo no sistema cardiovascular, restaurando significativamente os danos causados por doenças como hipertensão, aterosclerose e diabetes.

Tomar sol é uma solução barata para o reparo do sistema cardiovascular e também para a imunidade. Contudo, muitas pessoas não podem tomar sol ou possuem polimorfismos genéticos que comprometem o metabolismo de vitamina D, necessitando suplementar.

Valor laboratorial de vitamina D é aquele para manter sua absorção de cálcio. Mas pode não sobrar vitamina D para suas outras funções hormonais e imunológicas.

Estudo publicado agora em 2022 mostrou que pessoas com vitamina D menor que 20 tiveram 14 vezes mais chance de morrer do que os pacientes com vitamina D maior que 40 ng/ml (Dror et al., 2022).

Não sabe seu valor no exame de sangue? O ideal é fazer. Não dá? Então tome pelo menos uma suplementação mínima de 2.000 UI. Algumas boas marcas:

- Now

- Vitafor

- Puravida (com vitamina A e K2)

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Lidando com a dor no câncer

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Pacientes com câncer podem sentir dor, seja pela existência do tumor, seja como efeito colateral dos tratamentos (quimioterapia, radioterapia, cirurgias, terapia imunológica). Com o tratamento prolongado algumas pessoas desenvolvem tolerância aos analgésicos. Por isto, tecnologias alternativas são indicadas afim de minimizara dor, incluindo: yoga, meditação, massagem, terapia musical, auto-hipnose e acupuntura (Kwekkeboom et al., 2011).

Essas abordagens também ensinam o paciente a acalmar a mente, lidar com a ansiedade, o estresse e o medo. Algumas ervas e suplementos utilizados topicamente também poem ajudar a reduzir as sensações dolorosas como a capsaicina da pimenta. Este fitoquímico pode ser aplicado em áreas dolorosas da pele e acredita-se que diminua a dor por desensibilização das terminações nervosas. Primeiro gera calor ou sensação de queimação quando aplicado, mas, em última instância, traz alívio (Ellison et al., 1997). É bom lembrar que a capsaicina pode ser extremamente irritante para as mucosas e os olhos, por isso, é fundamental evitar o contato com estas áreas e usar luvas durante a aplicação.

PRÁTICAS INTEGRATIVAS NO TRATAMENTO DO CÂNCER

Alguns pacientes também sentem muita dor nas costas e, neste, caso, a prática de yoga é imbatível, além de ser uma prática corporal relativamente segura em relação a outros tipos de exercício (Wieland et al., 2017).

Yoga é uma disciplina mente & corpo, que além das posturas físicas trabalha com pránáyámas, kriyás, meditação, mantras, dentre outras técnicas. Estudos com pacientes com câncer mostram que a prática de yoga reduz a dor e sintomas depressivos, angústia, ansiedade, além de aumentar a qualidade de vida e a vitalidade (Danhauer e tal., 2017).

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Uso de potes de vidro para armazenar e congelar alimentos

Disruptores endócrinos são substâncias que ao entrarem no organismo passam a agir como hormônios desequilibrando o metabolismo. Pesquisas ligam o contato com disruptores endócrinos a problemas como puberdade precoce, infertilidade, abordos, certos tipos de câncer, autismo, depressão, disfunções imunitárias, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares, dentre outras.

A maior parte dos disruptores endócrinos são compostos químicos orgânicos (xenobióticos) que podem ter efeito no organismo mesmo em concentrações inferiores a 0,1 ng/L. Entre eles estão os poluentes orgânicos persistentes (POPs), os quais são extremamente resistentes a degradação e eliminação pelo organismo humano. Como em geral são lipofílicos (gostam de gordura) acumulam-se no tecido adiposo. Geralmente entram no corpo junto a alimentos ricos em gordura como carnes de vaca, frango, peixe, laticínios ou alimentos industrializados. Também podem chegar ao corpo em vegetais tratados com agrotóxicos ou pela água contaminada por dejetos da indústria. Outro grupo importante de disruptores endócrinos são os derivados dos plásticos como ftalatos e o bisfenol A. Os mesmos passam aos alimentos por meio de embalagens plásticas (Pestana et al., 2015). 

Você pode usar potes de vidro para armazenar sobras de alimentos na geladeira. São mais higiênicos e livres de compostos tóxicos presentes nos plásticos, como os ftalatos e o bisfenol.  Os potes de vidro também podem ser usados para congelar vários tipos de alimentos (morangos, banana madura, pão caseiro, molho de tomate...). Você também pode utlizar garrafinhas de suco para congelar leites vegetais ou sucos feitos em casa.

Para que o vidro não quebre evite usar potes de conserva pois podem soltar o fundo. Além disso, siga as dicas:

  • quando for comprar um vidro verifique se ele pode ir ao freezer;

  • se comprar recipientes de vidro com tampas de plástico, certifique-se que as mesmas não contém bisfenol (free);

  • quando estiver congelando líquidos (sopas, feijão com caldo, sucos, leites) sempre deixe espaço pois o conteúdo pode se expandir, quebrando o vidro com o aumento da pressão;

  • use recipientes com tampas largas ou então um pirex com tampa;

  • não deixe recipientes de vidro mal posicionados pois podem cair ao abrir a porta do freezer.

Alimentos que não ficam bons após o congelamento:

  • Chuchu cozido

  • Abobrinha cozida

  • Maionese

  • Iogurtes

  • Molhos com farinha

  • Batata

  • Folhosos para salada (se for usar na sopa ou tortas não há problema. Geralmente tenho espinafre congelado em casa e uso em batidos/smoothies)

  • Tomate cru

  • Pepino

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/