BICARBONATO E EXERCÍCIO DE ALTA INTENSIDADE

O bicarbonato de sódio melhora o desempenho nos exercícios em homens e mulheres. 4Para protocolos de suplementação de dose única, 0,2 g/kg de bicarbonato de sódio parece ser a dose mínima necessária para obter melhorias no desempenho do exercício.

A dose ideal de bicarbonato de sódio para efeitos ergogênicos parece ser de 0,3 g/kg. Doses mais altas (por exemplo, 0,4 ou 0,5 g/kg) podem não ser necessárias em protocolos de suplementação de dose única, porque não proporcionam benefícios adicionais (em comparação com 0,3 g/kg) e estão associadas a uma maior incidência e gravidade de efeitos colaterais adversos.

Para protocolos de suplementação de dose única, o momento recomendado para a ingestão de bicarbonato de sódio é entre 60 e 180 minutos antes do exercício ou competição.

Protocolos de vários dias de suplementação de bicarbonato de sódio podem ser eficazes na melhoria do desempenho nos exercícios. A duração desses protocolos é geralmente entre 3 e 7 dias antes do teste ergométrico.

A dose diária total é comumente dividida em doses menores, ingeridas em vários momentos ao longo do dia (por exemplo, 0,1 a 0,2 g/kg de bicarbonato de sódio consumido no café da manhã, almoço e jantar). O benefício dos protocolos de vários dias é que eles podem ajudar a reduzir o risco de efeitos colaterais induzidos pelo bicarbonato de sódio no dia da competição.

O uso prolongado de bicarbonato de sódio (por exemplo, antes de cada sessão de treinamento físico) pode melhorar as adaptações ao treinamento, como aumento do tempo até a fadiga e produção de energia.

Os efeitos colaterais mais comuns da suplementação de bicarbonato de sódio são inchaço, náusea, vômito e dor abdominal. A incidência e a gravidade dos efeitos colaterais variam entre e dentro dos indivíduos, mas geralmente são baixas.

O melhor é a suplementação do bicarbonato com carboidratos. Além disso, o uso do bicarbonato com creatina ou beta-alanina pode produzir efeitos aditivos no desempenho do exercício. Não está claro se a combinação de bicarbonato de sódio com cafeína ou nitratos produz benefícios aditivos.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Para que serve a serralase/serraptase?

Serralase, mais comumente referida como serrapeptase ou serratiopeptidase, é uma enzima derivada da bactéria Serratia marcescens. Esta enzima é conhecida pelas suas propriedades proteolíticas (digestão de proteínas) e é frequentemente utilizada como suplemento dietético pelos seus vários benefícios para a saúde.

Embora seja uma enzima proteolítica, ou seja, que quebra proteínas em peptídeos menores ou aminoácidos, seus principais usos não estão relacionados à digestão. Em vez disso, a serrapeptase é tipicamente usada por suas propriedades anti-inflamatórias, mucolíticas e de cicatrização.

Principais usos da serraptase

- Anti-inflamatório: a serrapeptase é frequentemente usada para reduzir a inflamação e a dor em condições como artrite, sinusite e inchaço pós-operatório. Para reduzir o inchaço e a dor, uma dosagem típica de serrapeptase é de 10 mg, 3 vezes ao dia por até 1 semana. Em estudos de pacientes com dor e inchaço após remoção cirúrgica de terceiros molares, as dosagens de serrapeptase variaram de 20 a 60 mg (40 a 120.000 SPU) por dia, por períodos de 3 a 7 dias.

- Mucolítico: ajuda a quebrar o muco no trato respiratório, facilitando sua expulsão e beneficiando condições como bronquite crônica e sinusite. Para reduzir sintomas de distúrbios otorrinolaringológicos ou crônicos bronquite, a serrapeptase é usada na dose de 10 mg (20.000 SPU), 3 vezes ao dia, durante 1 a 2 semanas.

Serraptase não é enzima digestiva

Ao contrário de enzimas como pepsina, amilase ou lipase, que estão diretamente envolvidas na digestão de proteínas, carboidratos e gorduras, o papel da serrapeptase no corpo humano está mais relacionado à sua capacidade de reduzir a inflamação e promover a quebra de tecidos não vivos.

Os suplementos de serrapeptase são frequentemente revestidos de forma entérica para garantir que a enzima passe pelo ambiente ácido do estômago e seja absorvida no intestino delgado. Esse revestimento entérico protege a enzima de ser degradada no estômago, garantindo que ela possa atingir a corrente sanguínea onde pode exercer seus efeitos sistêmicos.

Assim, a serrapeptase é considerada uma enzima sistêmica, o que significa que ela funciona em todo o corpo, e não apenas no sistema digestivo. Uma vez absorvida, ela viaja pela corrente sanguínea e age em vários tecidos para reduzir a inflamação e promover a cicatrização.

Cuidados no uso da serraptase

Não deve ser usada na gravidez e lactação por falta de estudos sobre segurança e eficácia durante a gravidez e a lactação. A serrapeptase pode aumentar o risco de sangramento se co-administrada com anticoagulantes ou medicamentos antiplaquetários. Usos prolongados podem gerar hipersensibilidade e dor gástrica. No Japão, pelo menos 4 casos de pneumonia eosinofílica foram relatados com o uso prolongado e o suplemento foi retirado do mercado.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

NÃO SE TRATA O AUTISMO E A SÍNDROME DE DOWN

Nós não tratamos o autismo e a trissomia do cromossomo 21 (síndrome de Down). O que tratamos são os atrasos por meio das terapias, as co-morbidades, com estratégias de estilo de vida adequadas, boa alimentação e suplementação. A pessoa que veio ao mundo de forma diferente precisa que nós possamos criar espaços de inclusão, amor, respeito e saúde.

A nutrição e a medicina de precisão é uma vertente que busca melhorar a capacidade de prevenção, diagnóstico e tratamento que possam acometer qualquer pessoa. Olhamos o perfil genético de cada um e, a partir disso, criamos estratégias que evitam desperdícios de recursos, de tempo, de dinheiro.

Se você é profissional de saúde, dece aprender a analisar os exames genéticos e nutrigenéticos de indivíduos com TEA e T21, perceber sua individualidade e criar estratégias para tratar co-morbidade, dar suporte às terapias e ampliar sua autonomia.

No curso de genômica aplicado ao TEA e T21 você aprenderá a analisar os testes genéticos disponíveis, para otimizar os resultados das pessoas atendidas, aumentar a adesão à dieta e suplementação, personalizar condutas, contribuir para a redução do risco de doenças. Também agregará valor ao seu trabalho, conseguirá gerar mais empatia com a família e o paciente atendido. Diferencie-se na área de nutrição e medicina de precisão!

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/