Selênio e microbiota intestinal

O trato digestivo humano é habitado por cerca de 100 trilhões de microrganismos (bactérias, vírus, fungos, arquéia e protozoários) chamados, no conjunto, de microbiota. A colonização microbiana humana começa no nascimento. Nos bebês nascidos de parto normal a microbiota é semelhante à microbiota vaginal materna. Acredita-se que a colonização intestinal ao nascimento e amamentação seja essencial para definir a composição da microbiota intestinal mais tarde na idade adulta, embora a determinação da composição da microbiota também seja influenciada por diversos fatores externos (como alimentação, doenças, uso de medicamentos, atividade física, nível de estresse) e internos (como genética).

O microbioma é capaz de codificar mais de três milhões de genes. Desempenha uma variedade de funções metabólicas como a produção de alguns tipos de vitaminas e compostos bioativos, a síntese de aminoácidos essenciais e não essenciais, a fermentação de fibras e a atividade em sinalização neural, hormonal e imunológica por meio do eixo intestino-cérebro. Além disso, atua na absorção de nutrientes e compete contra microorganismos causadores de doenças.

Nesse sentido, desequilíbrios no ecossistema intestinal ou na comunicação bidirecional com o cérebro estão associados a distúrbios gastrointestinais, doenças metabólicas e distúrbios neurocomportamentais. Portanto, estratégias têm sido desenvolvidas para manipular o microbioma, com o objetivo de prevenir e / ou reverter condições prejudiciais à saúde (APRENDA A CUIDAR DO SEU INTESTINO).

Selênio como agente modulador da flora intestinal

O mineral afeta a composição e colonização da microbiota intestinal, pois cerca de 1/4 de todas as bactérias têm genes que codificam selenoproteínas (proteínas associadas ao selênio). A deficiência de selênio resulta em diminuição da ativação de células imunes de selênio, aumento de citocinas pró-inflamatórias, com aumento do risco de doenças inflamatórias intestinais e câncer.

A presença de selênio no intestino também reduz a absorção de metais pesados, como o mercúrio. Porém, selênio em excesso também não é coisa boa, podendo inclusive ser tóxico ao organismo. Contudo, algumas espécies de microrganismos intestinais podem melhorar a biodisponibilidade do Se e proteger contra sua toxicidade (Ferreira et al., 2021).

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/