Amamentação é um direito da mulher e de seu bebê

Uma mãe de 34 anos estava em um restaurante com a família. Seu bebê ficou com fome e ao iniciar o aleitamento um homem protestou dizendo que ela tinha que se cobrir. E foi exatamente o que fez. Ela explicou que é sempre discreta e que estava nos fundos do restaurante. Mas ficou irritada. Estava na praia e não havia ninguém pedindo para as pessoas usarem biquínis ou sungas maiores. A foto mostra sua reação muito bem humorada. Achei muito apropriada, e você?

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Infelizmente este não é um caso isolado. O constrangimento pelos quais passam as mulheres é tão grande que um projeto de lei está tramitando no senado para que a amamentação em público vire um direito constitucional. Precisava? Não, mas em um mundo em que falta bom senso, talvez sim.

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O pior é quando as mulheres amamentam em Tandem, ou seja duas crianças de idades diferentes. Aí o horror da sociedade triplica! A recomendação atual da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde é de manter o Aleitamento Materno exclusivo até os 6 meses de vida e continuado até pelo menos os 2 anos ou mais. Essa recomendação se deve aos inúmeros benefícios que o leite materno promove para o bebê/criança.

Refletindo sobre essa recomendação, uma mãe que está amamentando seu filho e que deseja engravidar ou acidentalmente se descobre grávida, como fica o aleitamento materno? Bom, se é o desejo da mãe, na maioria dos casos é possível amamentar durante toda a nova gestação e depois amamentar as duas crianças simultaneamente. Além do valor nutricional inegável do leite materno, a amamentação aumenta o vínculo entre mãe-filho e também entre os irmãos. Quem dita o melhor caminho é a própria mulher e não um estranho do restaurante.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Gestantes e lactantes podem consumir cerveja sem álcool?

A Síndrome Alcoólica Fetal constitui um complexo quadro clínico de manifestações diversas que podem ocorrer em pessoas cuja mãe consumiu bebida alcoólica durante a gestação. Os efeitos decorrem da interferência na formação cerebral, em especial na proliferação normal e migração dos neurônios que não se desenvolvem completamente em certas estruturas e podem acarretar alterações congênitas, anomalias do sistema nervoso central, retardo no crescimento e prejuízos no desenvolvimento cognitivo e comportamental.

Mas o consumo de cerveja sem álcool, é seguro? Aprenda no vídeo:

 
Artigo citado: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4131961/

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Os materiais disponibilizados no blog, facebook, twitter. youtube ou nos cursos online não substituem aconselhamento individualizado, nem tratamentos adequados para seu caso. As dicas de saúde possuem finalidades puramente educacionais e não devem ser usadas em substituição aos cuidados propostos por seu nutricionista, médico ou outros profissionais de saúde.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Primeira infância: uma fase crítica para o desenvolvimento

O lançamento no Brasil da série The Lancet sobre os avanços no desenvolvimento infantil foi feito nesta quarta-feira, 09/11/16, na sede da Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), em Brasília.

A publicação demonstra que, no período desde a concepção até os 2 a 3 anos de vida, as crianças respondem mais rapidamente às intervenções do que em qualquer outra fase da vida. É um momento único para focar em ações voltadas ao desenvolvimento integral e integrado, que incluem: saúde, nutrição, afeto, ambiente seguro, proteção e oportunidades de aprendizagem. A estimulação precoce e a criação de vínculos em ambiente domiciliar seguro e livre de stress, aumentam o potencial de aprendizagem da criança no ambiente domiciliar e estabelecem as bases para a aprendizagem na escola.

Deficiências nutricionais antes da concepção, ou seja, durante a gravidez e nos primeiros 2 a 3 anos da criança, por exemplo, podem resultar em atrasos no desenvolvimento ao longo da vida. O aleitamento materno até os dois primeiros anos traz significativos benefícios para mães e crianças, contribuindo para a saúde materna e infantil, a nutrição, a educação, a redução da pobreza e o crescimento econômico.

No Brasil, segundo dados da PNAD 2014, mais de 6 milhões de meninos e meninas de até 5 anos vivem em domicílios com renda per capita de até ½ salário mínimo. Além da renda familiar, existem outros fatores de exclusão, como a situação vivenciada por crianças indígenas, quilombolas, ribeirinhas e aquelas que vivem nas periferias dos grandes centros. Essas crianças correm o risco de não se desenvolverem integralmente devido à situação de vulnerabilidade em que se encontram. Desta forma, políticas integradas fazem-se necessárias.

Fonte: http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5290:nova-serie-the-lancet-mostra-como-cuidados-na-primeira-infancia-sao-essenciais-para-desenvolvimento-dos-individuos-e-da-sociedade&Itemid=821

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/