O transtorno do espectro do autismo (TEA) é caracterizado por dificuldades persistentes na comunicação social e na interação social. Além destas questões, distúrbios metabólicos são comuns e têm sido associados à problemas de metilação e deficiência de antioxidantes, gerados por deficiência de vitaminas do complexo B (B6, B9 e B12). Os exames principais para acompanhamento de alterações no ciclo que envolvem estas vitaminas são o genético MTHFR e a concentração plasmática de homocisteína.
Dependendo da alteração a necessidade de suplementação será maior. Veja o exemplo dos polimorfismos do gene MTHFR:
![](https://images.squarespace-cdn.com/content/v1/54884604e4b08e455df8d6ff/78de1ad6-f67a-4830-850b-7f55b9d87419/Captura+de+Tela+2021-11-21+a%CC%80s+13.31.30.png)
O gene MTHFR serve para a conversão da vitamina B9 na forma inativa (folato) na forma ativa (metilfolato)
A carência destes nutrientes contribui para a neuroinflamação, problemas imunológicos, redução da capacidade de desintoxicação. Além dos problemas metabólicos e mutações genéticas, contribuem para a carência de nutrientes a disbiose intestinal, que gera menor absorção (Belardo, Gevi & Zolla, 2019).
Desta forma, além das terapêuticas tradicionais no TEA (uso de medicamentos, terapias diversas) o tratamento deve incluir a suplementação de vitaminas do complexo B e a correção da disbiose intestinal.
![Microbiota no autismo](https://images.squarespace-cdn.com/content/v1/54884604e4b08e455df8d6ff/1693230481573-TONCUUUSA0B0IXQYVCWN/nutrients-13-03492-g002.png)