Uma conexão entre os níveis de vitamina D no organismo e o risco de desenvolvimento de câncer de mama tem sido discutida há muito tempo. Estudo liderado por Jenny Chang-Claude do Centro Alemão de Pesquisa de Câncer obteve resultados claros.
Nesta pesquisa, 1.394 pacientes com câncer de mama e um número igual de mulheres saudáveis após menopausa foram avaliadas e mostrou-se que as pacientes com a doença tinham menores níveis de vitamina D.
Além da proteção contra o câncer de mama a vitamina D também regula o metabolismo de cálcio no organismo. Alimentos ricos em vitamina D incluem óleo de peixe, ovos e laticínios. Porém, a maior porção de vitamina D é produzida em nosso corpo pela exposição ao sol por 15 minutos diários, em horários apropriados.
O câncer de mama
O corpo humano tem uma rede de vasos linfáticos e linfonodos, com função de coletar líquidos, material para eliminação, vírus e bactérias, que se encontram nos tecidos do corpo, fora da corrente sanguínea.
Os vasos linfáticos são muito parecidos com as veias que conduzem o sangue através do corpo. Mas, ao invés de transportar sangue, estes vasos transportam um líquido claro chamado linfa.
Os linfonodos (gânglios linfáticos) são pequenas estruturas que funcionam como filtros para substâncias nocivas. Eles contêm células do sistema imunológico que ajudam no combater às infecções atacando e destruindo germes que são transportadospelo líquido linfático.
Quando existe um problema perto de um nódulo linfático, por exemplo, uma infecção, feridas ou câncer, o gânglio ou o grupo de gânglios linfáticos nessa área pode inchar ou aumentar de tamanho à medida que se encarregam de filtrar as células "ruins". O aumento de tamanho dos gânglios linfáticos indica que algo não está certo.
Algumas áreas em que os linfonodos aumentam de tamanho (por exemplo, quando estamos resfriados ou com catapora) são no pescoço, virilha e axilas. Na maioria dos casos, apenas uma área de linfonodos aumenta de tamanho de cada vez.
O câncer pode aparecer nos gânglios linfáticos de duas maneiras: ele pode começar no local ou pode chegar aos linfonodos a partir de outro local. O câncer que começa nos linfonodos é chamado de linfoma. Mais frequentemente, o câncer começa em outro local e depois se espalha para os gânglios linfáticos. Quando células cancerosas se desprendem do tumor, elas podem viajar para outras partes do corpo, quer através da corrente sanguínea ou do sistema linfático. Se elas são conduzidas através da corrente sanguínea podem chegar a órgãos distantes. Mas, se forem conduzidas através do sistema linfático, as células cancerosas podem acabar nos gânglios linfáticos.
De qualquer maneira, a maioria das células cancerosas que conseguem se desprender do tumor morrem ou são mortas antes que possam se desenvolver em algum outro local. Mas, uma ou duas podem se situar em um novo local, começam a crescer e formam novos tumores. Esta disseminação do tumor para uma nova parte do corpo é chamada de metástase.
Quando o câncer cresce no interior dos gânglios linfáticos, geralmente acomete os linfonodos próximos ao tumor, como vemos na imagem, em que as células de câncer na mama espalham-se para linfonodos nas axilas. Estes linfonodos são os que fizeram a maior parte do trabalho de filtrar ou matar as células cancerosas.
Quando o câncer já se espalhou para os gânglios linfáticos, existe um risco aumentado de que o câncer possa voltar após a cirurgia. Esta informação ajuda o médico a decidir se mais tratamentos, como a quimioterapia ou radioterapia, são necessários após a cirurgia.
Grandes quantidades de células cancerosas nos linfonodos podem significar que o câncer está em rápido crescimento e/ou mais propenso a se espalhar para outros locais do corpo. Mas, se os nódulos linfáticos próximos são o único local onde o câncer foi encontrado além do sitio primário, a cirurgia para remover o tumor e os linfonodos próximos pode ser suficiente para retirar toda a doença.