Todos temos preocupações, e isso é normal. Mas estar sempre preocupado não é, pois gera estresse e ansiedade, além de aumentar o risco de problemas de saúde e morte devido a ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (derrame).
Diferença entre estresse e ansiedade
Você está indo para o trabalho. Terá uma reunião importante. No caminho derruba café na camisa. Isto gera estresse, uma reação de alarme. Neste momento o corpo é inundado por adrenalina, que faz a frequência respiratória aumentar, dilata as pupilas, gera contração de músculos. Tudo para que você tenha mais foco e energia para resolver o problema.
A ansiedade é diferente. Tem um início mental. Neste caso, você não derrubou café na camisa mas preocupa-se com a possibilidade de isto acontecer, de se atrasar etc. Ou se já derrubou café passa a preocupar-se com a possibilidade de ser ridicularizado ou de não conseguir o que desejava com a reunião. A ansiedade aumentará se acreditar que não há nada a ser feito. Neste caso começará a sentir-se fora de controle.
A melhor forma de gerir as emoções é aprendendo a meditar. Além disso, outras práticas podem ser associadas como massagem e yoga. Por fim, o corpo precisará de nutrientes para que possa produzir neurotransmissores relaxantes. Dentre estes nutrientes estão a taurina, o inositol, a vitamina B6, minerais (zinco, cobre, magnésio).
Revisão sistemática com meta análise (o maior nível de evidência disponível) mostrou que doses acima de 2g de ácidos graxos ômega 3 por dia são eficazes em reduzir os sintomas da ansiedade em indivíduos com o diagnóstico clínico da doença (Su et al., 2018).
Profissionais especializados em fitoterapia poderão prescrever ainda plantas calmantes como Valeriana officinalis ou Griffonia simplicifolia . Saiba mais sobre o tema nos vídeos recentes: