A depressão é um importante problema de saúde pública em todos os países. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas sofrem de depressão em todo o mundo, sendo mais comum entre mulheres do que homens. Além da depressão maior, que pode afetar pessoas de todos os gêneros, as mulheres também podem desenvolver depressão após o nascimento de seus filhos, chamada de depressão pós-parto.
Depressão pós-parto
A depressão pós-parto pode ser considerada uma complicação possível da gravidez. É definida como a depressão que ocorre dentro de 1 a 12 meses após o parto. Avaliações entre os países mostram que a prevalência de depressão pós-parto gira entre 3,5 a 63%. Os sintomas incluem falta de concentração, privação de sono, padrão alimentar alterado, tristeza, desesperança, ansiedade, irritabilidade, dificuldade de conexão com o bebê.
A causa da depressão pós-parto não é claro, mas acredita-se que esteja ligada a fatores biológicos, genéticos, hormonais, psicossociais e ambientais. Além disso, fatores nutricionais foram identificados como deficiência de vitamina B12, cálcio, ferro, selênio, zinco e ácidos graxos poliinsaturados. Por isso, é muito importante que a mulher seja acompanhada por nutricionista, na fase dos 1.000 dias mais importantes da vida.