A depressão pós-parto (DPP) é caracterizada por tristeza, fadiga, irritabilidade e desinteresse pelos acontecimentos da vida. As mulheres com DPP frequentemente experimentam sentimentos de culpa, inutilidade e ansiedade relacionados ao nascimento. Em casos graves podem considerar suicídio ou danos ao bebê. Ou seja, é um transtorno de humor grave que não pode ser negligenciado.
Geralmente inicia-se após 4 semanas do nascimento mas muitas mulheres nunca procuram tratamento ou são diagnosticadas tardiamente, após 12 meses do parto, gerando grande sofrimento. Entre os fatores de risco para DPP estão doença mental anterior, estresse psicológico recente, suporte social ou econômico inadequada, experiência de parto difícil, problemas matrimoniais, doenças ou estresse fisiológico significativo e carências nutricionais.
Vários estudos mostram associação entre deficiência de folato, vitamina D, ferro, selênio, zinco e ácidos graxos essenciais e o maior risco de depressão pós-parto. Por isso, é importante que a mulher seja acompanhada por uma equipe que inclui psicólogo (indico a Julia Maciel, para consultas online), psiquiatra e nutricionista.
