Cibercondria: a doença na internet

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Felizmente a informação sobre tudo é cada vez mais acessível, inclusive na área de saúde. É maravilhoso saber que as pessoas estão se cuidando mais, dando mais atenção ao corpo e à mente. Porém, quando as informações disponíveis na web são usadas de forma inadequada o risco à saúde pode ser imenso. Isto porque alguns podem se autodiagnosticar, chegar à conclusão de que tem determinada doença, procurar o remédio indicado à enfermidade fazendo uma automedicação ou autosuplementação inapropriada e com efeitos adversos à saúde. Indivíduos com tendência à hipocondria podem ver sugestões de produtos na internet e comprar algo de que não precisam.

É importante lembrar que todos os medicamentos podem fazer mal. Tenho amigos farmacêuticos que não fazem uso de medicamentos pois entendem os ricos dos mesmos. Mas para os hipocondríacos, existe a crença infundada quanto à doença, existe também um medo muito forte da morte e por isto muito sofrimento. O termo cibercondria tem sido empregado para estes mesmos indivíduos hipocondríacos que se alimentam das informações que encontram nos sites e buscadores da web. A doença exige tratamento pois o medo e ansiedade extremas podem levar ao transtorno do pânico e à depressão.

A psicoterapia é fundamental. Falar sobre sentimentos reduz a ansiedade e ajuda no gerenciamento da das rotinas. Indico a Julia Maciel, psicóloga formada pela UnB e que atende online, por videoconferência.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/